Estruturas viárias são perigos constantes aos motociclistas
Por Thiago Guedes
Uma das princicpais preocupações dos motociclistas atualmente são osdiversos acidentes que aumentam as estatísticas diariamente. Em umarecente palestra de consultor da ONG Alerta no II Workshop Abraciclo – EspecialSegurança , mostra que um terço dos acidentes ocorre por falta deplanejamento viário e cobra maior atuação do poder público
Slides com fotos mostrando o descaso das vias nas grandes e pequenascidades. Foi assim que o consultor da ONG Alerta, Walter Kauffmann Neto,quis chamar a atenção para a situação crítica da manutenção dainfraestrutura viária brasileira no II Workshop Abraciclo – EspecialSegurança, realizado em maio, na Amcham (Câmara Americana deComércio Brasil-Estados Unidos).
“O poder público precisa parar de culpar apenas o condutor, seu maucomportamento, e agir também nas políticas de trânsito, criando vias maisseguras. Inclusive, cabe também aos órgãos de trânsito federal, estadual e municipal a questão comportamental dos motociclistas, como formação ereciclagem”, afirma Kauffmann.
O consultor da ONG Alerta aponta que 95% dos acidentes são resultadosde fatores humanos. Dentre este universo, os fatores viário-ambientaisinfluenciariam 28% dos casos – aproximadamente uma em cada trêsocorrências.
Entre as armadilhas que encontramos diariamente nas ruas, Kauffmanndestaca postes construídos muito próximos das vias; árvores plantadas nasilhas entre avenidas, criando obstáculos caso haja um acidente; falta deplanejamento, como avenidas que desembocam na mesma rua e nomesmo sentido, parada de ônibus em cima de pontes ou em curvas,rotatórias gigantescas, taxas (chamadas de ‘tartarugas’) e objetos queavançam às vias; defeitos das pistas, como buracos, restos de concreto,desnível das faixas, bueiros quebrados; tintas sem aderência correta, setransformando em verdadeiros ‘sabões’ em caso de chuva; e atençãoespecial para grades e guard-rails, que podem causar acidentes gravesaos motociclistas em caso de quedas.
As soluções, segundo Kauffmann, são simples: postes aterrados (fiaçãosubterrânea); retirada das taxas, que já são proibidas devido ao seu riscopara os motociclistas e ciclistas; grades constantes ou feitas de plástico,evitando a saída de objetos cortantes, em caso de defeitos; guard-rails comsaia inferior para impedir que os motociclistas, ao caírem, atinjam as barrasde ferro verticais que sustentam os objetos; e tintas com maior rugosidade,evitando o deslizamento em caso de chuva.
“O que é necessário? Educação, fiscalização e punição. O motociclista évisto como culpado, mas ele não é o único vilão. As guias são malformuladas. A estrutura viária não é pensada para os condutores demotocicletas. Os defeitos nas pistas podem ser fatais. A manutençãoconstante das vias é o primeiro passo para evitar mais acidentes”, concluiKauffmann.
Uma das princicpais preocupações dos motociclistas atualmente são osdiversos acidentes que aumentam as estatísticas diariamente. Em umarecente palestra de consultor da ONG Alerta no II Workshop Abraciclo – Especial
Slides com fotos mostrando o descaso das vias nas grandes e pequenascidades. Foi assim que o consultor da ONG Alerta, Walter Kauffmann Neto,quis chamar a atenção para a situação crítica da manutenção dainfraestrutura viária brasileira no II Workshop Abraciclo – EspecialSegurança, realizado em maio, na Amcham (Câmara Americana deComércio Brasil-Estados Unidos).
“O poder público precisa parar de culpar apenas o condutor, seu maucomportamento, e agir também nas políticas de trânsito, criando vias maisseguras. Inclusive, cabe também aos órgãos de trânsito federal, estadual e municipal a questão comportamental dos motociclistas, como formação ereciclagem”, afirma Kauffmann.
O consultor da ONG Alerta aponta que 95% dos acidentes são resultadosde fatores humanos. Dentre este universo, os fatores viário-ambientaisinfluenciariam 28% dos casos – aproximadamente uma em cada trêsocorrências.
Entre as armadilhas que encontramos diariamente nas ruas, Kauffmanndestaca postes construídos muito próximos das vias; árvores plantadas nasilhas entre avenidas, criando obstáculos caso haja um acidente; falta deplanejamento, como avenidas que desembocam na mesma rua e nomesmo sentido, parada de ônibus em cima de pontes ou em curvas,rotatórias gigantescas, taxas (chamadas de ‘tartarugas’) e objetos queavançam às vias; defeitos das pistas, como buracos, restos de concreto,desnível das faixas, bueiros quebrados; tintas sem aderência correta, setransformando em verdadeiros ‘sabões’ em caso de chuva; e atençãoespecial para grades e guard-rails, que podem causar acidentes gravesaos motociclistas em caso de quedas.
As soluções, segundo Kauffmann, são simples: postes aterrados (fiaçãosubterrânea); retirada das taxas, que já são proibidas devido ao seu riscopara os motociclistas e ciclistas; grades constantes ou feitas de plástico,evitando a saída de objetos cortantes, em caso de defeitos; guard-rails comsaia inferior para impedir que os motociclistas, ao caírem, atinjam as barrasde ferro verticais que sustentam os objetos; e tintas com maior rugosidade,evitando o deslizamento em caso de chuva.
“O que é necessário? Educação, fiscalização e punição. O motociclista évisto como culpado, mas ele não é o único vilão. As guias são malformuladas. A estrutura viária não é pensada para os condutores demotocicletas. Os defeitos nas pistas podem ser fatais. A manutençãoconstante das vias é o primeiro passo para evitar mais acidentes”, concluiKauffmann.
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