Confira os motivos de se manter a viseira sempre abaixada
O artigo 244 do Código Brasileiro de Trânsito é claro: pilotar umamotocicleta com viseira aberta e sem óculos de proteção é infraçãogravíssima, que resulta em multa, suspensão do direito de dirigir eapreensão da carteira de habilitação. Condutores flagrados com oacessório aberto são considerados pela legislação como se nãoestivessem usando capacete. Nos cinco primeiros meses deste ano,segundo dados do Detran, 767 perderam a carteira em Santos(SP) poressa infração. Em todo o ano de 2010, foram registradas 1.001 ocorrências.
Apesar da punição para muitos, o que se vê pelas ruas da cidade é um festival de desrespeito à legislação. O site Mundo Moto percorreu ruas devárias regiões da cidade e constatou que, pelo menos, 95% dosmotociclistas usam o capacete com a viseira aberta ou sem os óculos deproteção. Para se livrar das sanções não vale a justificativa que se estavausando óculos de sol, por exemplo. Conforme a Resolução 203, quando ocapacete não tem viseira é necessário usar óculos de proteção. “Entende-se por óculos de proteção aqueles que permitem ao usuário a utilizaçãosimultânea de óculos corretivos ou de sol. Fica proibido o uso de óculos desol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular em substituição aos óculos de proteção.”
A motociclista Fernanda Torres, 28 anos, trafegava com a viseira docapacete aberta pouco antes de parar a moto na Avenida Francisco Glicério.Perguntada se a prática era comum, a recepcionista disse que usa a viseirasempre fechada. No entanto, reconheceu que “às vezes” esquece. “Nacorreria do dia a dia, às vezes saio e esqueço, mas, assim que percebo, jábaixo a viseira para evitar que algo bata nos meus olhos.”
O enfermeiro Caíque Martins, 41 anos, também chegou ao mesmoestacionamento com a viseira levantada. Ele afirmou que sempre anda com o equipamento regularizado, pois quase ficou cego. “Uma vez bateu umaabelha no meu olho e quase cai da moto. O olho inchou muito”, contou.
O professor Márcio Filla, 49 anos, perdeu a carteira depois de ser multadopor supostamente estar trafegando com a viseira aberta no fim do anopassado na Rua João Pessoa,no centro. Ele afirma que foi um equívoco doagente de trânsito, contudo, entregou a carteira, fez o curso de reciclagem erecuperou o direito de dirigir. “Conduzo motos desde os 18 anos e sei osriscos de andar com a viseira levantada. Nunca sofri acidentes, masconheço uma pessoa que perdeu a córnea depois que um besouro bateuno olho.”
Apesar da punição para muitos, o que se vê pelas ruas da cidade é um festival de desrespeito à legislação. O site Mundo Moto percorreu ruas devárias regiões da cidade e constatou que, pelo menos, 95% dosmotociclistas usam o capacete com a viseira aberta ou sem os óculos deproteção. Para se livrar das sanções não vale a justificativa que se estavausando óculos de sol, por exemplo. Conforme a Resolução 203, quando ocapacete não tem viseira é necessário usar óculos de proteção. “Entende-se por óculos de proteção aqueles que permitem ao usuário a utilizaçãosimultânea de óculos corretivos ou de sol. Fica proibido o uso de óculos desol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular em substituição aos óculos de proteção.”
A motociclista Fernanda Torres, 28 anos, trafegava com a viseira docapacete aberta pouco antes de parar a moto na Avenida Francisco Glicério.Perguntada se a prática era comum, a recepcionista disse que usa a viseirasempre fechada. No entanto, reconheceu que “às vezes” esquece. “Nacorreria do dia a dia, às vezes saio e esqueço, mas, assim que percebo, jábaixo a viseira para evitar que algo bata nos meus olhos.”
O enfermeiro Caíque Martins, 41 anos, também chegou ao mesmoestacionamento com a viseira levantada. Ele afirmou que sempre anda com o equipamento regularizado, pois quase ficou cego. “Uma vez bateu umaabelha no meu olho e quase cai da moto. O olho inchou muito”, contou.
O professor Márcio Filla, 49 anos, perdeu a carteira depois de ser multadopor supostamente estar trafegando com a viseira aberta no fim do anopassado na Rua João Pessoa,no centro. Ele afirma que foi um equívoco doagente de trânsito, contudo, entregou a carteira, fez o curso de reciclagem erecuperou o direito de dirigir. “Conduzo motos desde os 18 anos e sei osriscos de andar com a viseira levantada. Nunca sofri acidentes, masconheço uma pessoa que perdeu a córnea depois que um besouro bateuno olho.”
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